Hospital Casaredo: lembra-te sempre de mim

 

detalhe do Mont'Alto



Apresentação

 

Eu vi o Comandante José Gaetano nascer. Acompanho as muitas histórias d’ele desde o dia em que chorou pela primeira vez em meu travesseiro, no ano de 2017, após um sarau conhecido como Canções de Saudade. De lá até hoje, muita coisa mudou em suas narrativas. O homem, que se fez no mar, foi impelido e também convidado a navegar por nove ciclos de sete anos. Cantou e tocou, ao santur, muitas canções, viveu redemoinhos, tormentas e longas calmarias. Talvez eu lhe destinasse a posição de protagonista na saga, mas assim não se deu. O Capitão-mor Alois Donis veio depois, para que José tivesse quefazeres. Também ele não ganhou posição de destaque. O porto, de partida e chegada, para os dois, foi Lisboa. Ali, José encontrou-se com Rosália. Das estadas fugidias na Alfama veio Cristino, que pouco participa dos roteiros. Cristino é a razão pela qual Rosália anda à pé por Portugal, da Alfama a Faro, até segurar-se, na volta, a uma aldrava do sanatório, nas cercanias da Cidade do Porto. Na Assistência deste lugar viceja Madame, e toma conta de todos os mapas e cartas marítimas.

 

Convido você a testemunhar os esforços de bem navegar destes e outros personagens. É da vida que falamos, da saúde dela e de quando os ventos mudam as rotas, as identidades e procedências, forçando as boas gentes a reverem suas consciências.

 

A partir de hoje, sempre às quartas e sextas-feiras, o Projetosantoantoniodelisboa tem o prazer de lhes oferecer Hospital Casaredo: lembra-te sempre de mim, no formato de capítulos.

 

Que possamos fazer, juntos, bons escambos. 


 

 A todos os que tiveram a chance de corrigir, pelo menos um pouco, seus transtornos severos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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