O poema, a gente o coze com sangue





O poema, a gente o coze com sangue
Há que o marinar, a dedo de moça
Às vezes às custas de febre e prostração
Para que do verso brote a varíola
Ave do rosto deformado
O poema, a gente dedilha em soleá
E ponteia, que ponteia e ponteia
E ele geme, a ver se temos fibra
Em seu soar


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