Cartao agostino

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Num dia como o de hoje, ha trinta e um anos, se nao me falha, nasceu meu irmao mais novo.
Interessante sentir sua amorosidade. Com poucas pessoas sinto isso.
Nao ha exigencias, nem os conflitos entre razoes e paixoes.
Fluimos um para o outro sem arestas,
sem reservas,
falando o essencial
sem angustias, ou contas a acertar.
Ja passamos um pelo outro em eons
e nos saimos bem.
Libertamo-nos da saga de predadores.
O olhar dele e limpido, profundo e manso.
Lembra unicornios.
Eu pouco o conheco no cotidiano,
tive pouca oportunidade em conviver.
Ele chegou,
fui construir minha adultez.
Ele e um livro que eu adoro ler.
Sao, essas figuras feito Paulo,
espiritos em estagio posterior de evolucao
que vem para tornar os dias mais leves,
como se nos tomassem a mao
e dissessem: vem, voce tambem pode chegar
onde cheguei.
Desejo para ele horizontes azuis.
Que sua passagem pela Terra
seja coroada de pequenos diademas,
talhados por ele com o capricho
de ourives,
com o tino do arquiteto que ele e.
Que a luz lhe seja constante e terna.
Amor.


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