o monstro careca da barriga esburacada de petipavê


"era uma vez em uma era rápida
onde os sonhos se constroem
é de petipavê..."
*
Identidade e pertença:
dois temas complementares.
Precisamos SER 'par pertencere'.
E o pertencimento se dá
a medida em que a semeadura
de ações precisas,
sentimentos vívidos,
pensamentos coerentes, ou incoerentes
posto que também complementares,
revela seus frutos.
*
Pertencemos
eu, ela, eles
ao solo coberto de calçadas portuguesas.
Em Curitiba,
são
pedras do Anhangava
que deveriam pertencer ao Anhangava
e não às calçadas curitibanas,
novelas curitibanas,
universo paulistanado,
de muitas almas puras e inteligentes.
SERES de vários eons
que se reunem nos arredores
do Campos Gerais
para transformar
arte em amor.
Foi o que vi e ouvi ontem
no Teatro Paiol
nosso espaço curitibano preferido:
arte transfeita em amor
eros, filia, ágape,
todas as suas declinações.
*
Ave, MÊ, que teu vôo Ícaro seja generoso
e lhe traga filhos
bordados,
saudades,
miçangados,
pontes douradas
prensados,
Natureza Deus,
Anhangava
sampleados,
Onilè Aiyé Aiyé,
Abujanrrados,
telas de Onório,
filhos,
mulheres doces
negras
Dalvas
filhos, pérolas de chuva,
pérolas de luz.
*
'In Saudade voadora, over a golden bridge, I flew along with my longing to meet my love'

para Melina, por sua imensa amorosidade vocal
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